A Enfermeira e Coordenadora do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS II) Sibeli Cristina de Lima apresentou na noite desta segunda-feira, 27, sobre o impacto da Pandemia de COVID na Saúde Mental. Os trabalhos desenvolvidos na unidade são gerenciados do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (CISNORPI).
O pedido para a explicação sobre a situação foi realizada através do Ofício 825/2021-SL dos vereadores Luiz Sérgio Marques de Moraes, o Serginho Marques, Dorival de Souza, o Val, e Antônio Neves.
Ela destacou que o COVID mudou a vida de muitas pessoas. “A solidão das pessoas, o medo de ficar doente, e muitas outras informações recebidas mudou inesperadamente as nossas vidas. Estes fatos aumentaram significativamente as chances dos desequilíbrios emocionais”, enfatiza Sibeli Cristina Lima.
A enfermeira ainda explica que está sendo evidenciada mais neste momento e um aumento expressivo de diagnósticos de saúde mental nesse período. Ela também falou sobre o “Setembro Amarelo”. Segundo o site oficial do Projeto são registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo.
Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
CAPS
A responsável pelo CAPS II Sibeli Lima ressalta que um dos principais objetivos do espaço do CAPS II é a busca da reinserção social. A possibilidade de dividir experiências e ouvir outras pessoas que passam por problemas semelhantes é o grande diferencial da terapia em grupo, na qual um aprende com o outro e contribui para o seu equilíbrio. Através da troca, todos começam a se sentir mais fortes para enfrentar o problema e passam a vê-lo de uma forma diferente.
A equipe oferece assistência diária com equipe multiprofissional objetivando substituir as internações psiquiátricas. A busca de recuperação por meio da integração social, autonomia e manutenção da saúde mental com um tratamento de forma humanizada.
“Eles tratam com maior atenção e carinhos as pessoas que sofrem de algum transtorno mental. Quero parabenizar a todos os funcionários que se dedicam diariamente no atendimento aos pacientes. A equipe estar em harmonia é o sucesso deste projeto”, finaliza o Diretor do CISNORPI Tony Palhares.